9 de dez. de 2008

Muros e Grades

EngHaw - epóca de SK e DNA

Engenheiros do Hawaii
Composição: Humberto Gessinger - Augusto Licks



Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia

O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia

Então erguemos muros que nos dão a garantia

De que morreremos cheios de uma vida tão vazia

Nas grandes cidades de um país tão violento

Os muros e as grades nos protegem de quase tudo

Mas o quase tudo quase sempre é quase nada

E nada nos protege de uma vida sem sentido

Um dia super, uma noite super, uma vida superficial

Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez

Um dia super, uma noite super, uma vida

cobras, entre escombros da nossa solidez

Nas grandes cidades de um país tão irreal

Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal

Levamos uma vida que não nos leva a nada

Levamos muito tempo pra descobrir

Que não é por aí... não é por nada não

Não, não pode ser... é claro que não é, será?

Meninos de rua, delírios de ruínas

Violência nua e crua, verdade clandestina

Delírios de ruína, delitos e delícias

A violência travestida faz seu trottoir

Em armas de brinquedo, medo de brincar

Em anúncios luminosos, lâminas de barbear (solidez)

Viver assim é um absurdo como outro qualquer

Como tentar o suicídio ou amar uma mulher

Viver assim é um absurdo como outro qualquer

Como lutar pelo poderLutar como puder


Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia

O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia

Então erguemos muros que nos dão a garantia

De que morreremos cheios de uma vida tão vazia

Nas grandes cidades de um país tão violento

Os muros e as grades nos protegem de quase tudo

Mas o quase tudo quase sempre é quase nada

E nada nos protege de uma vida sem sentido

Um dia super, uma noite super, uma vida superficial

Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez

Um dia super, uma noite super, uma vida superficial

Entre cobras, entre escombros da nossa solidez

Nas grandes cidades de um país tão irreal

Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal

Levamos uma vida que não nos leva a nada

Levamos muito tempo pra descobrir

Que não é por aí... não é por nada não

Não, não pode ser... é claro que não é, será?

Meninos de rua, delírios de ruínas

Violência nua e crua, verdade clandestina

Delírios de ruína, delitos e delícias

A violência travestida faz seu trottoir

Em armas de brinquedo, medo de brincar

Em anúncios luminosos, lâminas de barbear (solidez)

Viver assim é um absurdo como outro qualquer

Como tentar o suicídio ou amar uma mulher

Viver assim é um absurdo como outro qualquer

Como lutar pelo poder

Lutar como puder


Sem ter o que fazer, ferrada na vida, ouvindo ENGHAW, na empolgação, escrevi esse rabisco;

Se prestou eu não sei.



Porque tem dia que todo dia é o mesmo dia, sem alteração, sem variação.

Todo dia é corre-corre, ou maresia.

Porque tem dia, que nem dia mais parece ser,

De tão escuro que é.

Ninguém é tão diferente, somos pedaços do destino,

Traçados por sei lá quem.

Um comentário:

Cássia Sena disse...

Eu Amoooo essa música... pena que o Humberto, vai dá um tempo na banda... e sem ele, nada feito!

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